Um dos meus maiores receios na vida é o medo de errar. O medo de não dar certo, e o medo de ser ou ter sido em vão. Estou aprendendo: é permitido errar, se perder, tentar de novo, continuar. Não dá pra esperar uma vida toda só de acertos. Os erros também fazem parte disso tudo, também são necessários, também têm o seu valor.
Acho que a culpa é uma das maiores dificuldades que vem com o medo. Danadinha. Por muito tempo me culpei de coisas que fiz, das que não fiz, de coisas que não fui.
A culpa é perigosa porque ela é insistente. É um trabalho diário, mas totalmente realizável: é possível viver sem culpas, sem martírio, aceitar o que acontecer, pra fazer melhor da próxima vez. Tudo é aprendizado.
Tá tudo bem, sabe. Eu posso errar. Você pode errar. Já aprendi muito com as experiências e vivências de outras pessoas, que também já erraram e erram, mas foram os meus erros que me proporcionaram as melhores lições sobre mim. Também por causa deles eu me conheço de forma mais profunda, consigo me acolher, me entender, me aceitar.
O primeiro passo parece sempre o mais difícil, mas as coisas sempre se encaixam, de um jeito ou de outro. Os erros estão aí para nos mostrar que somos humanos, e também nos mostram que não estamos sozinhos. Os erros também fazem quem somos e isso é inspirador: enxergar beleza em tudo que faz parte de nós. Somos livres para aprender, para ser, para viver e também, para errar – e começar de novo.
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