Compulsão Alimentar: Diagnosticando

Demorou, mas vamos voltar a falar da compulsão alimentar!
Já vimos o que é e quais as causas, mas como detectar esse problema?
Quaisquer transtornos alimentares necessitam ser diagnosticados e acompanhados preferencialmente por uma equipe multiprofissional: psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e, caso tenham conjuntamente alterações clínicas, um endocrinologista.
Os critérios de diagnóstico incluem episódios cíclicos de alimentação em excesso (ingestão de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em idêntico período limitado de tempo - duas horas, por exemplo) e a sensação de perda de controle (a quantidade e tipo de alimentos que se come). Esses episódios apresentam pelo menos três das seguintes características:
- comer depressa,
- comer até atingir mal-estar físico,
- comer quando não se tem fome,
- comer sozinho
-ter sentimentos de vergonha e culpa em relação à alimentação.
Esses critérios de diagnóstico da compulsão são realmente configurados quando os episódios de voracidade ocorrem pelo menos duas vezes por semana durante um período mínimo de seis meses.
Já vimos o que é e quais as causas, mas como detectar esse problema?
Camuflagem:
Muitas vezes criamos mecanismos de defesa para negar que estamos neste ciclo e continuar comendo sem parar e essas armadilhas podem estar reforçando seu vício. Você se identifica em alguma delas?
Racionalização: identificar uma ação como responsável pelo excesso de comida. Por exemplo, dizer que se alimenta mal pois "não tem tempo" para buscar itens saudáveis.
Dedicação: a ideia é adaptar seus interesses e gostos à comida com o objetivo de sustentar seu vício. Antes de qualquer programação é preciso pensar na alimentação de antes, durante e/ou depois. Já pensou que seus programas favoritos incluem comer?
Formação reativa: este mecanismo de defesa faz com que você acredite que a gordura está relacionada à saúde e a magreza, à doença ou até já se acostuma a dormir de barriga cheia.
Desatenção seletiva: seja no espelho do elevador ou no reflexo da vitrine, as pessoas costumam checar o visual. No entanto, pessoas que perdem o controle da alimentação evitam encarar a realidade de estar acima do peso.
Isolamento: seu organismo reprime os sentimentos negativos relacionados à sua compulsão. Por exemplo, você passa a não se incomodar mais por trocar alguma atividade por outra dedicada à comida ou já se programa para um tempo de "prostração" que virá após uma ingestão desenfreada de comida.
Descontraindo....
Muitos comem excessivamente por causa de estresses sofridos no dia a dia e sem perceber que acaba utilizando o alimento como um remédio que sempre está por perto quando a pessoa precisa (oi?quem?rs).
O compulsivo não mastiga bem, nem sente o gosto, tão pouco come por fome, apenas tenta engolir os problemas.
Os pacientes de compulsão alimentar não pensam no significado alimentar propriamente dito, ou seja, dar os nutrientes necessários para a sobrevivência do indivíduo, comer significa, principalmente, a busca pelo prazer e o preenchimento de um vazio emocional.
DIAGNÓSTICO
Os critérios de diagnóstico incluem episódios cíclicos de alimentação em excesso (ingestão de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em idêntico período limitado de tempo - duas horas, por exemplo) e a sensação de perda de controle (a quantidade e tipo de alimentos que se come). Esses episódios apresentam pelo menos três das seguintes características:
- comer depressa,
- comer até atingir mal-estar físico,
- comer quando não se tem fome,
- comer sozinho
-ter sentimentos de vergonha e culpa em relação à alimentação.
Esses critérios de diagnóstico da compulsão são realmente configurados quando os episódios de voracidade ocorrem pelo menos duas vezes por semana durante um período mínimo de seis meses.
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Somos Marcella Rosa e Marina Sena, parceiras no blog, na luta e na vontade de mudar - nem que seja um pouquinho - o mundo. O Maggníficas é um pouco de nós, porque aqui tem moda democrática, empoderamento feminino e amor próprio. Nosso foco é a sororidade e a vivência plena de todos os corpos, porque acreditamos que somos todas maggníficas e que todo mundo pode tudo!
maggnificas@gmail.com
E que tipo de médico eu devo procurar para um diagnostico melhor? Um psiquiatra?
ResponderExcluirOlá Carol! Psicologo ou psiquiatra são os mais indicados!
ExcluirSe por acaso a pessoa se identificar muito com o problema e tiver dificuldade de acesso à esses especialistas também pode procurar ajuda em grupos de apoio como o CCA - Comedores Compulsivos Anonimos www.comedorescompulsivos.org.br/
Obrigada pela visita!
Bjks
Muito obrigada Dani. ;)
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